Sobre mim

Defino-me como benfiquista, defensor da justiça e da verdade desportiva. Condeno qualquer tipo de tráfico de influências, corrupção e violência, seja praticada pelo FC Porto, SL Benfica, ou qualquer outro clube. Não aceito vitórias a qualquer custo. Honestamente, depois de 30 anos de actos indignos por ele praticados, tantos casos claros como a água (imagino as manobras que desconhecemos, certamente combinadas sem telefones, cara a cara em boites, restaurantes e em casa de Pinto da Costa), custa-me a entender como alguém defende e se orgulha desse senhor.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Jacinto Paixão Dixit

O árbitro Jacinto Paixão, arguido no caso «Apito Dourado», confirmou a presença de prostitutas no seu hotel, após arbitrar o jogo FC Porto-Estrela Amadora e apontou o dedo a dirigentes dos dragões. «Quando chegámos ao hotel, estavam lá as senhoras. Três meninas que eu não sei quem lá as meteu. Corri com elas», disse em entrevista à TVI.
«Pensava que tinha sido uma brincadeira entre amigos», recordou o árbitro que durante o percurso para a cidade do Porto ele e os seus companheiros falaram sobre o recurso ao serviço de prostitutas, tendo alguém avançado com o nome do empresário António Araújo, ligado a negócios de jogadores com o F.C. Porto e igualmente arguido neste processo.
Na partida em causa, disputada a 24 de Janeiro de 2004, o FC Porto recebeu e bateu o «lanterna vermelha» Estrela Amadora, por 2-0, com dois golos do sul-africano Benni McCarthy, aos 30 e 49 minutos, embora o segundo tento tivesse sido obtido em posição irregular, no quarto minuto de compensação da primeira parte.
«Reinaldo Teles estava no restaurante. Foi ele que nos levou», conta Jacinto Paixão. «Quando acabou o jogo, disse para nós o acompanharmos e, depois do jantar, levou-nos ao hotel. Caí numa cilada, sem saber de nada», disse, referindo-se ao responsável portista pelo departamento de futebol do clube azul e branco. «Não tenho razões para me arrepender».
«Se eles (Pinto da Costa e António Araújo) combinaram alguma coisa, então que sejam punidos», disse ainda Jacinto Paixão. «Não tenho razões para me arrepender. Foi um jogo igual aos outros. Depois, na cassete, vi alguns erros que podiam ter sido colmatados, como o golo, em que havia fora-de-jogo, mas, lá dentro, não se pode ver tudo», acrescentou, sobre o FC Porto-Estrela Amadora.

Ainda Jacinto Paixão:

Eis um excerto de uma entrevista de Jacinto Paixão, que denuncia as presenças de Reinaldo, Pinto da Costa e António Garrido em jantares-surpresa... Paixão admite comportamentos estranhos do clã do FC Porto...
"Segui o Reinaldo Teles até a marisqueira e fiquei surpreso quando ele se sentou na mesa. Fiquei constrangido, mas fiquei mais tranquilo ao ver que lá estavam o António Garrido e outro árbitro. Depois apareceram o Pinto da Costa e a sua companheira [Carolina Salgado], que ficaram numa mesa ao lado. No final quis pagar a contar, mas disseram-me que já estava paga. Talvez tenha sido o Reinaldo Teles ou o Pinto da Costa. Não sei".
Sobre a importância e o papel de António Garrido na relação do FC Porto com os árbitros, Jacinto Paixão disse não ter dados concretos. "Não sei qual é o peso dele. Comigo ele nunca falou nada, mas sei que acompanhava os jogos do FC Porto. Não sei qual é o clube dele e não estou preocupado com isto. Uma coisa eu sei: ele é sogro do Olegário Benquerença".

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