Os casos de violência sobre jogadores do FC Porto, protagonizados pelo braço armado de Pinto da Costa, repetem-se sempre que esses jogadores pretendem mudar de ares ou estão em litígio com o clube.
Foi assim com Adriano – caso a que já fizemos referência (Adriano: SD acusados do espancamento) – e foi assim com Paulo Assunção. O médio brasileiro não chegou a ser agredido, mas guarda na memória as ameaças à sua integridade física.
O jogador – que não aceitou a renovação pelos azuis e brancos e preparava-se para rumar para o Atlético Madrid, ao abrigo da Lei Webster – acabava de sair de um treino, no Centro de Estágio do Olival.
Nada melhor do que o discurso directo, para não corrermos o risco de deturparmos a verdade: "Cinco indivíduos abordaram-me e disseram que se não renovasse contrato até alguns dias depois me davam um tiro nos joelhos!".
São palavras de Paulo Assunção, em entrevista à RTP.
São palavras de Paulo Assunção, em entrevista à RTP.
Depois das ameaças, o caso continua. "Logo na altura expliquei-lhes que as coisas não são assim... Fui directo à polícia, enquanto eles me perseguiram de carro. Perdi a confiança e a minha esposa teve de mudar o rumo da vida dela", conta.
As ameaças não passaram disso mesmo e Paulo Assunção acabou por deixar o FC Porto. Era uma das pedras fulcrais do meio-campo, mas poderia sair, pagando apenas o valor dos salários que auferiria até ao final do acordo.
Era um péssimo negócio para o FC Porto, pelo que haveria que travar Assunção a todo o custo.
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